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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Breve análise de 2009

Agora que o mundo de Yu-Gi-Oh está um bocadinho parado, sem nenhuma notícia que marque o impacto necessário para causar histeria em massa, decidi escrever este pequeno artigo, de como foi 2009 no nosso jogo.


Começamos o ano de 2009 com a polémica Konami Digital Entertainment (KDE) Vs Upper Deck Entertainment (UDE). Tudo aconteceu devido a uma denúncia à KDE que a UDE andava a vender material falsificado de Yu-Gi-Oh a uma empresa (Vintage) que por sua vez gerou uma investigação da KDE onde se acabou por descobrir que essa denúncia era de facto verdadeira, o que causou que a KDE retirasse os direitos de distribuição e organização de eventos de Yu-Gi-Oh à UDE.

Foram ambas para tribunal durante cerca de um ano e até ao final do mês fica decidido que montante é que a UDE terá que pagar à KDE pelos lucros perdidos.

Ora isto causou vários problemas durante 2009. Desde logo foram imediatamente cancelados todos os SJC's, Regionais e até mesmo alguns Nacionais ficaram em risco, como o da Austrália e alguns da América Latina. Pessoas deixaram de jogar, outros entraram em depressão por terem investido milhares neste jogo, alguns rejubilaram pelo caos causado, outros ficaram indiferentes. O certo é que 2009 foi um marco para o nosso jogo.

Com a tomada de posse da KDE o jogo sofreu várias alterações. Desde reprints de cartas antes só acessíveis aos jogadores com mais posses (ou aos que fossem extremamente sortudos), novos torneios, novas ligas, novos prémios. Mas não são apenas coisas boas, bem para a maioria foram, que ocorreram com esta tomada de posse.

O jogo sofreu bastante (apesar de mais tarde vir a ganhar). Não haviam SJC's, Regionais, torneios importantes. Não havia software e coordenação nem sequer guidelines da KDE para gerir os torneios. Foi uma tomada de posse imediata que causou a desistência de bastantes jogadores devido ao descontentamento por não haver nada planeado e também porque receavam que o OCG e TCG se unissem.

Eis que em Março/Abril a KDE divulga que para breve estava a saída do seu software de torneios o COSSY. Programa este que é utilizado no Japão e outros países orientais, que por lá está completamente desenvolvido, mas que para os nossos lados significava problemas. O programa, a primeira versão, continha bastantes erros. Erros esses que causaram ainda mais descontentamento já que causaram graves problemas em alguns torneios, como o Europeu onde o torneio simplesmente empancou e não se conseguia fazer nada. Um dos maiores problemas é o facto de ser um software Online, caso não tenhamos acesso à Internet não o podemos usar. O 2º maior problema actualmente é mesmo não fazer directamente o cut para Top.

Durante o ano a KDE prometeu também um programa chamado KTS, este uma versão offline do COSSY. Coisa que até agora não aconteceu.

Chega então a altura de vários Nacionais ocorrerem, e ocorrem. Não pela mão da KDE mas sim pela Upper Deck International (UDI). A KDE havia pedido à UDI para continuar com os Nacionais naquilo em que pudesse, já que segundo estes, a UDI e UDE não eram a mesma empresa, mas sim ramos diferentes de uma só empresa, e esta não tinha poder sobre a UDE.

Nacionais ocorreram sem grandes problemas, excepto na Austrália onde foi cancelado e depois re-organizado.

Durante a ano a Konami foi anunciando reprints de várias cartas como, Charge of the Light Brigade, Dark Armed Dragon, Gold Sarcophagus, surpreendeu tudo e todos com o fantástico Turbo Pack Volume 1 - o substituto dos Champion Packs - onde inclui o release de várias cartas procuradas como a ex-carta prémio de SJC Doomcaliber Knight. Uma versão Ultimate do boss de Lightsworn, Judgment Dragon. Enfim boas, noutros casos não muito boas surpresas.

No que toca ao lançamento de sets tivemos um que marcou o metagame: Crimson Crisis. Este set onde saíram cartas do tema Blackwing e A carta do ano: Dark Strike Fighter, marcou vários meses do ano. O Deck Synchro Cat, ou Cat Synchro, como preferirem, foi o deck que mais marcou o período entre Março e Setembro. Por fim DSF foi banido e Summoner Monk + Rescue Cat limitados matando completamente o deck.

Mais tarde lançaram também o booster Hidden Arsenal onde saem cartas muito esperadas como Brionac, Mist Wurm e Ally of Justice - Catastor. Ancient Prophecy foi o set mais fraco do ano contendo pouquíssimas cartas de interesse, a principarl: Blackwing - Vayu Emblem of Honor. Perto do fim do ano foi também lançado também Stardust Overdrive onde saíram cartas que vão mudando o metagame, aos poucos: Archlord Kristya, Guardian Eatos e Dark Simorgh.

Acho que estamos todos de acordo quando digo que a Konami quer aproximar o TCG do OCG. Isto é bom para todos os jogadores, mau para o mercado secundário.
 
Cartas marcantes (que causaram mesmo impacto) de 2009 foram sem dúvida:
Dark Strike Fighter
X-Saber Airbellum
Summoner Monk
Tragoedia
Blackwing - Gale the Whirlwind
Deep Sea Diva - mostra-se mais agora.
Entre outras (poucas).

Por fim digo que foi um ano atribulado como todos, ou quase todos, sabemos. Apesar de ter estado 5 meses "afastado" do jogo, esta é a visão que eu tenho. Podem concordar, ou não, comigo.

Agradeço críticas!

Até à próxima!

3 comentários:

Unknown disse...

Bom post. Eu tinha pensado em fazer um semelhante, mas faltou oportunidade e antecipaste-te a mim x)
Still, good job e, em principio, ainda postarei a 2ª Entrevista esta semana.

Zaraki Kenpachi disse...

Já agora sobre quem é a 2ª entrevista? É que convinha pelo menos perguntares-me se estou de acordo ou não x:

Unknown disse...

Bom post. Por acaso 2009 foi o ano em que comecei a jogar no competitivo e não sabia que se andava a passar no jogo , tou bem mais esclarecido agora x).