Entrevista 3 - Vitor Oliveira

Boas a todos, já nao postavamos uma entrevista há algum tempo, mas simplesmente estavamos à espera da confirmaçao da banlist para obtermos algumas respostas mais concretas em relaçao ao futuro do jogo.
E, para esta 3ª entrevista, temos o Team Leader da Team Dark Hadou - Vitor Oliveira, AKA @lv/n. Aqui fica:























YGOP: Boa noite, Vitor, como sempre, obrigado pela disponibilidade.
(se é que preferes que trate por Vitor)
Vitor Oliveira: Boa noite, o prazer é meu, aliás até me sinto lisonjeado que nos tenham feito este pedido. E sim, podes tratar-me por Vítor, Vítor.

YGOP: Ok, entao passando a umas perguntas da praxe. Como lider da Team Dark Hadou, fala-nos um pouco da sua "história".
VO: Ora bem, a história não é muito longa. Após começar a jogar, no tempo de Force of The Breaker, convenci o Nuno (BlackWolverine14) a jogar. Após algum tempo a jogar, pensámos que podiamos criar uma equipa, já que altura estava na "moda". Conhecemos o Márcio (TerryTheLoneWolf)(nós chamamos-lhe Burn, porque esse era o deck que ele usava quando o conhecemos), e entretanto convidámo-lo para a equipa. O João Graça (Vennominon) entrou algum tempo depois, após um convite nosso, que por ele foi aceite com todo o gosto. Já o nome, é algo caricato. Dark Hadou é aquilo que transforma o Ryu do Street Fighter em Evil Ryu. Como todos gostávamos de Street Fighter ou King of Fighters, achamos que era um bom nome. Só o João é que não é tão fã deste tipo de jogos, mas isso não é uma "condição" para entrar na equipa, apenas achamos apropriado na altura. O Diogo, irmão do Nuno, é naquela, faz que joga, é um caso a pensar.

YGOP: E, para quem nao está a par do jogo no Porto, podes dizer-nos alguns "highlights" na vossa "carreira"?
VO: Não temos muitos. Vários Tops, um ou outro torneio ganho, mas nada de especial. Esperemos que isso mude em breve, para melhor obviamente.

YGOP: Acredito que sim. E entao, agora pessoalmente, o que te levou a começar a jogar?
VO: Como muita gente, o anime na SIC. Sempre gostei de Trading Card Games, mas não tinha conhecimento de torneios. Já conhecia Magic, Pokémon, mas Yu-Gi-Oh! foi o que mais me fascinou. Só comecei a jogar a sério a partir de Force of The Breaker, que foi quando descobri que se realizavam torneios em Portugal. Até lá eram os emuladores, jogos de PC, Gameboy Advance, etc. Entretanto encontrei a XXL, e a partir daí, comecei a tornar-me um jogador assíduo.

YGOP: Finalmente, após grande expectativa e algum (que pareceu bastante) tempo de espera, temos a banlist de Março oficial. Qual a tua opiniao sobre ela e em que achas que vai influenciar o Meta?
VO: Primeiro de tudo, teremos um Meta bastante mais lento. Com o abrandamento de Zombies, LS, e até D-Heroes, há hipótese de outros decks começarem a jogar e subir ao topo, caso de X-Sabers, Hopeless Dragon, ou até mesmo Junk & Debris. Monarcas levou um bom boost, e acho que sempre foi um deck com potencial, mas sem velocidade. Agora é possível subirem, principalmente com Treeborn Frog a 2. Tenho medo é do domínio completo de GB's, mas com um bom Side Deck, e com os novos Anti-Meta como Gemini City, deve-se resolver o problema de forma a tornar o Meta mais equilibrado. Quem sabe, não vai ser nenhum destes o Deck dominante, basta alguém inventar uma mistela maluca que funcione. Agora depende do desenvolvimento desta era e tenho boas espectativas. Já chegava de SJC's com Lightsworn e zombies a ocupar cerca de 13 em 16 slots do Top16.

YGOP: Pois, já há algum tempo que nao viamos um Meta tao lento e potencialmente equilibrado. Mas, como na maior parte das vezes, há uma grande confusao e muita gente nao sabe que deck há de começar a fazer ou jogar no inicio do fomato. Pegando um pouco na tua resposta anterior, qual(/ais) achas as melhores apostas para o inicio do formato?
VO: GB's, principalmente com a chegada de Starlight Road. Sim, é certo que só joga uma Solemn, mas agora tem mais tempo de desenvolver o jogo e controlar por absoluto. Se se quiser apostar numa vertente mais "económica" e fácil de se fazer, diria Monarcas.


YGOP: E, para um futuro mais distante, que decks, cartas ou Archtypes te despertam mais interesse?
VO: Gemini City ultimamente tem-me despertado a curiosidade. Mas isso é uma questão pessoal. Falando globalmente, estou ansioso por Shining Darkness. Plantas leva um bom boost com Spore, Fairys/Rituais levam um enorme boost com Perfect Herald. Pode ser desta que finalmente Counter-Fairy's provem o seu valor. Mas é difícil prever o futuro, tudo depende dos jogadores.
Tambem me despertaram bastante interesse os Sin, principalmente Sin Stardust Dragon e Sin Cyber End Dragon, que com Skill Drain deve ficar muito bom.

YGOP: O que gostavas de ver futuramente no jogo? Tanto a nivel de expectativas para a vossa Team, como a nivel de organizaçao de torneios, etc?
VO: Quanto ao jogo, mais variedade de decks, é o que estou esperançado nesta nova Banlist. Quanto à Team, gostavamos de participar em mais eventos, obter melhores resultados, mas a vida não é a volta do jogo. Desde que nos mantenhamos entretidos e que joguemos por diversão acima de tudo, por mim está bom.
Em relação aos torneios, pontualidade e um pouco mais de supervisão. Alguém sempre apto com as Rulings em caso de dúvida dava muito jeito, já por algumas vezes que o jogo se desenvolveu de maneira errada por causa disso. Mas isso são coisas que nos vamos habituando com o tempo, de resto não tenho grandes queixas. E quanto mais jogadores melhor.
Por uma questão de variedade, gostava de ver torneios no formato de Pegasus League. Achei interessante a ideia, e poderia oferecer um jogo "diferente". Infelizmente não temos tido disso por cá, de vez em quando sabia bem. Também acho que estamos com um défice de grandes eventos a nivel nacional, tivémos o WYPE, que provou ser um evento a par das expectativas, mas de resto tem estado um bocado em baixo, com muita pena minha. Esperemos que isso venha a melhorar no futuro. Por exemplo, o Fortune Cup, foi um evento com bastante adesão, e apesar da distância, sinto que valeu a pena ter ido a Coimbra. É sempre bom um ar novo. O nosso país também não ajuda muito nestas coisas...


YGOP: Exacto. Esperemos que os Eventos que a Konami anunciou mais lá para o meio do ano valham a pena. Mas, vamos agora tentar introduzir uma pergunta nova. Creio que concordas comigo quando digo que existem no Porto vários ("novos") jogadores com bastante potencial, que, por até agora nao terem tido muita hipotese de jogar em torneios grandes, sao poucos conhecidos.
Na tua opiniao, quais se destacam mais?
VO: É uma pergunta bastante interessante. Se formos a falar nos jogadores todos do porto, ainda temos uma boa lista: António Santos, Hélio Babo, Luís Leite, Vítor Abreu, Hugo Neto, etc. Mas esses já são mais conhecidos que o tremoço. O Moisés e o Hélio Brito surpreenderam pela positiva quando menos se esperava, e pela experiência que tenho a jogar contra eles, são bons jogadores sem dúvida. Outros nomes como Manuel Pinto, José Neves também são para ser receados. É uma questão de jogar contra eles para saberem realmente com o que estão a contar.
Ah, e claro, ninguém se pode esquecer do Vector (sarcasm).

YGOP: Infelizmente acho que nao conseguíamos mesmo que quisessemos... E tambem, pessoalmente, gostava de agradecer a referencia ao meu nome, pois nao me considero se quer perto dos outros jogadores referidos nesse aspecto. Para nao falar que o tremoço me dava uma coça...
Para terminar entao, que novidades gostarias de ver no blog?
VO: Não acho que esteja nada mal. Gostava de ver uns artigos sobre cartas, decks, banlists, eventos, etc. E também mais alguns reports, mas vocês também têm vidas, por isso não vos exijo nada. São só sugestões. Espero que continuem com o bom trabalho!

YGOP: Fazemos o possível, mas agradecemos a compreensao. E, entao, mais uma vez, obrigado pelo teu tempo e boa sorte para ti e para a vossa Team.
VO: Obrigado, o prazer foi nosso!


E assim terminamos mais uma entrevista. Mais uma vez apelo aos vossos comentários para que possamos melhorar e inovar os nossos posts, entrevistas, etc.
Fiquem bem, Vitor Alexandre Abreu